Depois que abandonam o mundo das bonecas e partem para o mundo dos homens algumas mulheres (e não são poucas) adotam um determinado parâmetro que influencia diretamente nas suas condutas: estou solteira ou estou comprometida?
Todo mundo atravessa essas duas fases da vida pelo menos uma vez.
Ok, passar por elas só uma vez não tem graça, afinal, isso faz parte da curtição. Existe ainda gente que gosta tanto disso que se recusa a realizar o ciclo da vida (nasce, cresce, reproduz e morre, lembram?) e vivem oscilando entre a solteirice e os rolos, namoros, casamentos e outras associações análogas. Mas a questão dolorosa aqui é justamente a fase de transição.
Quando se está solteira é aquela festa.
Vai chegando a quinta-feira e o celular fica saltitando dentro da bolsa. É torpedo de amigo, de amiga, de prima, de rolo, de possível rolo, da Oi avisando para você recarregar e falar mais não sei quantos minutos...uma badalação só, até a que tudo isso enche o saco da minha mãe e ela diz: - Eita! Parece que o fim de semana já começou!
Na sexta você já tem sua agenda programada (manicure, depiladora, encontrar a galera tal no bar X e de lá encontrar uma outra galera no bar Y e por aí vai).
Sábado é a mesma coisa ou pior. Celular tocando horrores, janelinhas saltitando no msn e você resolvendo com quem vai, onde vai, se dá tempo de fazer um esquenta na zona norte e estar na balada antes da meia-noite na zona sul (e é claro que é humanamente impossível).
No domingo, existem três opções: 1. ficar de ressaca o dia todo jurando que nunca mais vira uma tequila sequer nos próximos 100 anos; 2. não ficar de ressaca (afinal você segue sua dieta a risca ou não gosta de beber mesmo) e ficar de bobeira em casa, fazendo hidratação no cabelo, zapeando a televisão sem assistir um único programa do discovery até o fim, ou 3. fazer um programinha ligth com os amigos num parque ou cinema e contar as fofocas e melhores momentos do fim de semana.
Também acontece de passar por aqueles finais de semana que você se sente menos que nada. Ninguém te liga. O msn está vazio. O único torpedo que chegou na sexta foi o da Oi mesmo. Então você pensa: está todo mundo feliz por aí e eu aqui ainda de pijama. Nessas horas é muito fácil atacar um potão de sorvete ou caçar desesperada na dispensa uma mísera latinha de leite condensado para fazer brigadeiro e comer a panela inteira na colher.
Nessas horas você só enxerga que estar solteira é bom demais, mas às vezes estar namorando poderia ser melhor melhor.
Então você sossega e começa dar mais atenção para aquele seu rolo, ou então conhece um cara novo que é tudo de bom e plim! Cá estamos de volta no time das comprometidas. Aí é aquela festa de e-mails, telefonemas, torpedos e similares. Estão os dois lindos, felizes, trabalhando e morrendo de saudades por que não se vêem durante a semana.
E na quinta-feira seu celular volta a saltitar. Seus mil amigos te chamando para sair, aquele seu paquera te liga querendo saber o que você vai fazer na sexta.
E AGORA?Agora você está namorando, OTÁRIA.
Mas tudo bem, essa sensação melhora quando você pensa no seu namorado novinho em folha e em tudo que vocês dois farão no final de semana.
Oooops! O que vocês dois farão no fim de semana é totalmente incompatível com os planos da galera. “Tudo bem, encontro o pessoal no próximo. Esse findi vou ficar com o Fulaninho”.
E você vai lá, desmarca com seus amigos, ouve uns xingamentos e brincadeiras a respeito da sua nova “coleira” e fica torcendo para que eles te entendam. E a história se repete por mais alguns finais de semana até que seus amigos desistem e não te ligam mais.
Você não tem mais vontade de pular de bar em bar na sexta para conseguir encontrar todos os seus amigos, de se acabar numa balada que vai até às dez da manhã do domingo, você quer encontrar seus amigos, lógico. Mas você também quer ficar com seu namorado no sábado a noite fazendo coisas mais interessantes (não preciso ser mais explícita né?) .
Não parece possível e nem desejável levar o mesmo ritmo de vida aos finais de semana que levava quando solteira.
É muito difícil namorar sem ser ingrata com aqueles que preencheram sua vida e te trouxeram alegria quando você estava solteira.
Você precisa conciliar os momentos a dois, os passeios com os seus amigos e com os amigos dele. Fora isso, tem os momentos em que precisamos olhar para nossa própria vida, para os estudos, para o corpo, para o trabalho.
E fica a pergunta no ar...
Namorar ou não namorar?!
Cabe a cada um perceber onde está sendo mais feliz!
Texto retirado do blog Corporativismo Feminino
A pura realidade que tenho vivido!
2 comentários:
Resolvam seus problemas como eu: namorando à distância... vc tem tempo pro seu amor durante a semana, e tem tempo pros amigos nos findins!
Sem estress... mas tb, sem beijo na boca, sem abraço, sem amasso... mas a vida é assim... te oferta uma coisa, mas em contra-partida, te exige outras! Eu sou feliz assim, mas qdo eu puder estar nos braços do meu amor, sinto, queridos... farras e noites em baladas é tudo o que eu não vou querer, pois prefirirei estar agarradinha com ele, fazendo um programinha a dois!;)
Bjs, Su.
Ambos os "estados civis" têm suas vantagens. Cada um seduz por um determinado conjunto de coisas e, como você bem disse, cada um deve escolher em qual "conjunto de coisas" se sente mais confortável.
Postar um comentário